Cervo-do-pantanal
Blastocerus dichotomus
TAXONOMIA
Classe: Mammalia
Ordem: Cetartiodactyla
Família: Cervidae
Características: É o maior cervídeo da América do Sul, medindo entre 1,2 e 1,3 metros e podendo pesar até 140 kg. Os machos são maiores do que as fêmeas e possuem uma galhada na cabeça que se desenvolve na época da reprodução. Apresenta uma pelagem alaranjada, com ventre esbranquiçado e membros e cauda enegrecidos. Os cascos são alongados e unidos por membranas interdigitais. Ao contrário de outros cervídeos sul-americanos, os filhotes do cervo-do-Pantanal não nascem com pintas.
Distribuição Geográfica: No passado, ocorria por grande parte do Brasil, desde o sul até o norte e nordeste. Hoje, no entanto, desapareceu de várias regiões e é encontrado nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Tocantins, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde está quase extinto. A espécie também ocorre na Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e é considerada extinta no Uruguai.
Fonte: IUCN
Habitat: Pântanos e savanas que sofram inundações sazonais. É encontrado sempre próximo à água.
Alimentação: Herbívoro.
Reprodução: Gestação de 270 dias, nascendo 1 filhote.
Expectativa de Vida em Cativeiro:
Status de Conservação (MMA): Vulnerável.
Curiosidades: O cervo-do-Pantanal foi intensamente caçado até 1967, quando 20% da população que habitava a Bacia do rio Paraná foi abatida em apenas 1 ano. Apesar de ainda sofrer com a caça ilegal, as maiores ameaças a esta espécie atualmente são as doenças infecciosas transmitidas pelo gado doméstico, como a febre aftosa, e a perda e fragmentação do habitat devido ao avanço de fazendas, expansão das cidades e construção de hidrelétricas, que destroem as várzeas onde este cervo vivem.
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