Tatu-canastra (Priodontes maximus)
TAXONOMIA | |
Classe | Mammalia |
Ordem | Cingulata |
Família | Dasypodidae |
Características: É a maior espécie de tatu conhecida, medindo entre 1,20 e 1,50 metros e pesando até 60 kg. A carapaça é marrom escura, com uma faixa esbranquiçada na borda e de 11 a 13 cintas móveis. Possui 5 dedos com garras visíveis em cada membro e a garra do terceiro dedo dos membros anteriores é longa e curvada, podendo atingir 20 cm. A cauda é longa, afilada e coberta por escudos dérmicos.
Distribuição Geográfica: Ocorre nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará, Maranhão, Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e no Distrito Federal. É considerado extinto no Rio Grande do Sul e Uruguai. Também é encontrado na Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa, Suriname e Guiana.
Habitat: Floresta amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e savanas, como o Cerrado.
Alimentação: Insetívoro (cupins, formigas e outros invertebrados).
Reprodução: Gestação de 122 dias, nascendo em média 1 filhote.
Expectativa de Vida em Cativeiro: 15 anos.
Status de Conservação (MMA): Vulnerável.
Curiosidades: Apesar do seu tamanho, o tatu-canastra dificilmente é observado no seu ambiente natural devido ao hábito noturno e comportamento de escavar tocas rapidamente. Essas tocas não são utilizadas apenas pelo tatu como seu refúgio durante o dia, mas também por outros animais que não possuem a habilidade de escavá-las, como raposas, gatos-do-mato, corujas-buraqueiras, serpentes e jabutis. Por influenciar a vida de diversas outras espécies com as quais compartilha seu ambiente, o tatu-canastra é considerado como um “engenheiro do ecossistema”. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília foi o primeiro zoo no mundo a desenvolver técnicas de nutrição para filhotes resgatados desta espécie. Isso é algo extremamente importante, visto que o tatu-canastra está ameaçado pela caça ilegal e a destruição do habitat pelo avanço de fazendas e cidades.
Plantel do Zoológico | ||
Machos | Fêmeas | Indeterminado |
0 | 1 | 0 |
* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.
Fundação Jardim Zoológico de Brasília
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