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28/01/20 às 16h31 - Atualizado em 4/04/24 às 9h18

Mico-Leão-De-Cara-Dourada

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Mico-Leão-De-Cara-Dourada (Leontopithecus chrysomelas)

 

TAXONOMIA
Classe Mammalia
Ordem Primates
Família Callitrichidae

 

Nomes no Zoo: Abati, Gabi e Valéria

 

Histórico:

 

Valéria – A mico-leão-da-cara-dourada, chamada Valéria, chegou ao Zoológico de Brasília em 23 de novembro de 2023, vinda do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Porto Seguro (BA).

 

Abati – O mico foi resgatado em Ararajuba do Ipê (MA) e chegou ao Zoológico de Brasília em 09 de julho de 2006. Não temos registros sobre a data de nascimento.

 

Gabi – Nasceu no Zoológico de Brasília em 09 de janeiro de 2008.

 

 

Características: Este pequeno primata mede entre 25 e 34 cm e pode pesar até 800 g. A face tem coloração castanho-claro, com o resto do corpo apresentando uma pelagem predominante preta. Os pelos das regiões facial, membros anteriores e cauda variam do dourado ao avermelhado. A pelagem ao redor da cabeça e do pescoço é mais longa, formando uma juba. Apenas a fêmea dominante do grupo se reproduz, em uma gestação de 130 dias, e os demais integrantes auxiliam nos cuidados com os filhotes. Sua principal atividade social é a catação, que além de pedaços de pele morta e parasitas, também serve como uma forma de estabelecer laços afetivos.

 

Distribuição Geográfica: Como todas as 4 espécies de mico-leão, esta é endêmica do Brasil e ocorre na Mata Atlântica. Foi introduzido acidentalmente em Pernambuco e no Rio de Janeiro.

Habitat: O habitat está localizado em região de clima quente e úmido, com precipitações de até 1500 mm anuais, com uma estação seca. Ocorre em ambientes de floresta, principalmente ao longo de cursos d’água permanentes. Prefere ficar na copa das árvores, entre três e 10 metros de altura. Pode ser encontrado em fragmentos de floresta secundária.

 

Curiosidades: A população selvagem do mico-leão-de-cara-dourada foi severamente reduzida pelo tráfico de animais silvestres e o desmatamento para plantações de cacau no sul da Bahia. No entanto, graças a esforços de vários zoológicos ao redor do mundo, micos-leões criados em cativeiro foram reabilitados e soltos em reservas do governo brasileiro e particulares, reproduzindo-se e aumentando a população para os mais de 6.000 indivíduos atualmente.

 

A Reserva Biológica de Una, situada a 49 km de Ilhéus (BA), foi criada em 1980 para proteger especialmente o mico-leão-da-cara-dourada. Hoje, a maior ameaça enfrentada por esta espécie é o seu habitat fragmentado, com bolsões de florestas “ilhados” por cidades, plantações e estradas, que impedem o deslocamento e acasalamento entre indivíduos de grupos diferentes, deixando-os perigosamente vulneráveis aos problemas da consanguinidade. Ironicamente, o mico-leão-da-cara-dourada foi introduzido acidentalmente no Rio de Janeiro e agora constitui também uma das ameaças à sobrevivência de seu parente próximo, o mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), por competir pelos alimentos e haver risco de hibridização com este.

 

 

Plantel do Zoológico
Machos Fêmeas Indeterminado
1 2 0

 

* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.

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