Hoje, o Zoológico de Brasília está mais silencioso, e cada folha balançando no vento parece levar consigo um pedaço da nossa saudade. Mas Yaza não se foi por completo. Ela ainda vive nas histórias contadas, nos sorrisos das crianças que a conheceram, no legado que deixou ao mostrar a beleza da vida selvagem tão de perto.

E que privilégio! Que privilégio tivemos em cuidar de uma girafa tão magnífica por tantos anos. Que privilégio termos projetos de educação ambiental em que pudemos aproximar as pessoas dessa gigante pescoçuda. Quantos sonhos foram realizados aqui, quantas fotos lindas foram tiradas, quantas crianças cresceram apontando o dedo e exclamando de alegria ao vê-la se aproximar? Brasília perdeu um de seus seres mais ilustres, e o céu ganhou uma estrela alta demais para ser alcançada.

Conheça a história da Yaza

Quem diria quem um animal exótico, de terras tão distantes, poderia ser tão candango? Ao longo de duas décadas, ela se tornou parte da história do Zoo e da memória afetiva de tantas famílias brasilienses. Casais que a visitaram em primeiros encontros, estudantes que a desenharam em seus cadernos, pais que a apresentaram aos filhos – todos têm um pedaço de Yaza guardado no peito.

A vida nos ensina que alguns encontros são passageiros, mas o amor que cultivamos neles é eterno. Yaza não falava, mas nos ensinava tanto – sobre respeito à natureza, sobre a grandiosidade da fauna, sobre o privilégio de conviver com espécies tão maravilhosas. Ela estava ali, dia após dia, nos mostrando que o simples ato de existir pode ser suficiente para tocar o coração de milhares de pessoas.

Que fique em nossas memórias, seus lindos olhinhos curiosos, suas longas pernas ágeis e esse carisma que só a Yaza tinha. Com muito amor, do Zoo de Brasília.

 

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