Governo do Distrito Federal
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16/08/19 às 15h35 - Atualizado em 4/01/21 às 13h15

Desculpe o transtorno, estamos em fase de ambientação!

Com o objetivo de promover o bem-estar animal, o Zoológico de Brasília deu início ao processo de ambientação em vários recintos. A expectativa é que até o final deste ano os recintos de grande parte das espécies estejam revitalizados. A iniciativa tem o objetivo de ambientar a casa dos animais com características semelhantes ao habitat de cada espécie. Folhas secas e areia no chão, lagos artificiais, cascatas, pedra, troncos e galhos são alguns dos recursos utilizados para deixar o ambiente mais natural. Para colocar o projeto em prática, o Zoológico de Brasília conta com uma equipe especializada em engenharia e arquitetura e urbanismo, além de biólogos, zootecnistas, cuidadores de animais e auxiliares de jardinagem.

 

Recinto dos passeriformes

Apesar de parecer fácil, a ambientação de recinto requer uma equipe integrada de vários setores. O primeiro passo é a utilização da técnica de brainstorm, na qual os funcionários sugerem ideias e propostas relevantes para o novo recinto. Depois de colocar todas as sugestões no papel, é feita uma avaliação do que realmente é viável. E, então, a engenheira florestal com pós-graduação em arquitetura de paisagens do Zoo, Thereza Christina Andrade, projeta as ideias em uma maquete que mostra em escala real como será o paisagismo e a ambientação do local. Depois de fazer os ajustes finais na maquete, é só dar início à obra propriamente dita.

 

Thereza Christina Andrade produzindo a maquete

Na maquete são considerados pequenos detalhes, como as cercas e as áreas internas de manejo. A vegetação também é reproduzida de forma mais natural, com alturas e portes diferentes. Nos recintos do tigre-branco, do tamanduá-bandeira e do lobo-guará, por exemplo, a vegetação representa as regiões em que essas espécies ocorrem. Por isso, o mato alto também faz parte do processo de ambientação, que tem um objetivo nobre, promover o bem-estar dos animais que estão no Zoológico. De acordo com a superintendente de conservação e pesquisa, Ana Raquel Faria, essas iniciativas transmitem uma mensagem integrada.

 

“Por meio da ambientação, oferecemos aos animais sob os nossos cuidados a oportunidade de interagir com o ambiente, proporcionando maior bem-estar. Além disso, a experiência vivida por cada visitante deve ser completa. Ao vir ao Zoológico para conhecer o animal e a sua história, o visitante terá a oportunidade de conhecer, também, as características do ambiente que cada animal vive”, explica.

 

Maquete do recinto do casuar

A adaptação vai começar primeiro nos recintos dos animais típicos do cerrado, que compõem cerca de 65% das espécies do Zoo. Como Brasília já está dentro desse bioma, as mudanças serão realizadas a um baixo custo e os animais poderão se beneficiar imediatamente. “A maioria dos materiais utilizados para a ambientação podemos encontrar na própria área do Zoológico. As folhas secas são colhidas diariamente, assim como as podas e as árvores que caem naturalmente podem ser transformadas em substrato e poleiros para os animais. É um processo simples, barato e sustentável, além de integrar toda a equipe do Zoo. Também temos um espaço muito propício, com um bom relevo e ambiente natural, o que favorece ainda mais a ambientação”, conta.

 

Recinto da jacutinga após processo de ambientação

O processo de ambientação deve ser contínuo porque os habitats são dinâmicos. É preciso substituir as folhas secas, criar espaços com areia, mudar os troncos de lugar. Assim os animais sempre terão um desafio novo no ambiente em que vivem. Até o momento, passam pelo processo de ambientação o recinto dos pequenos felinos, dos tamanduás, dos lobos, dos primatas, das serpentes e das aves em geral. Além da ambientação, podemos acompanhar a pintura das telas e das cercas de segurança para o público, a revitalização das calçadas e o cuidado com a grama e a vegetação natural presente em todo o Zoológico.

 

Jacutinga

 

Veja mais fotos do processo de ambientação de recintos.

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