Governo do Distrito Federal
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28/01/20 às 16h38 - Atualizado em 16/05/24 às 11h52

Tamanduá-bandeira

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Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

 

TAXONOMIA
Classe Mammalia
Ordem Pilosa
Família Myrmecophagidae

 

Nomes no Zoo: Eva, Tarumã, Lana, Flávia, Legolas e Duda.

 

Histórico:

Eva – A tamanduá-bandeira foi resgatada por órgãos ambientais e levada ao Hospital Veterinário de Uberlândia, em Minas Gerais. Após passar por cuidados foi transferida para o Zoológico de Brasília. 

 

Tarumã – O tamanduá-bandeira macho, foi resgatado pelo IBAMA em Manaus para o Zoológico de Brasília em 24 de maio de 2017.

 

Lana – A Lana foi apreendida pelo Corpo de Bombeiros em Brazlândia, no Distrito Federal. Ela chegou ao Zoológico de Brasília em 31 de dezembro de 2000.

 

Ploft – O Ploft nasceu no Zoológico de Brasília em 2 de setembro de 2010.

 

Flávia – Foi resgatado pelo IBAMA do Distrito Federal para o Zoológico de Brasília em 2 de abril de 2020.

 

Legolas – Nasceu no Zoológico de Brasília em 15 de maio de 2013.

 

Duda – A Duda veio para o Zoológico de Brasília em 8 de julho de 2019, após um resgate em Uberlândia, Minas Gerais. 

 

 

Características: É a maior espécie conhecida de tamanduá, com um corpo medindo entre 1 e 1,33 metros e podendo pesar até 45 kg. A cabeça tem um focinho alongado, com olhos e orelhas pequenos e uma língua protrátil que pode atingir 60 cm. Possui uma pelagem espessa cuja coloração pelo corpo varia do acinzentado ao marrom, sendo mais alongada na cauda. Esta, por sua vez, costuma balançar quando o animal corre, assemelhando-se a uma “bandeira” e sendo a origem do seu nome popular.

 

Distribuição Geográfica: Ocorre nos estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal. A espécie provavelmente está extinta no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santo, e sua ocorrência em Pernambuco, Paraíba e Ceará é repleta de dúvidas. Além do Brasil, também pode ser encontrada na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Possivelmente extinta em Belize, El Salvador, Guatemala e Uruguai.

Habitat: Florestas tropicais, Caatinga, campos abertos e savanas, como o Cerrado.

 

Alimentação: Insetívoro (cupins, formigas e pequenos invertebrados).

 

Reprodução: Gestação de 185 dias, nascendo 1 filhote.

 

Expectativa de Vida em Cativeiro: 25 anos.

 

Status de Conservação (MMA): Vulnerável.

 

Curiosidades: A espécie sofre grande ameaça da caça ilegal, incêndios e, principalmente, da destruição e fragmentação do habitat pelo avanço das fazendas, cidades e construção de estradas. Há também registro de animais envenenados indiretamente por inseticidas utilizados no controle de cupins e formigas.

 

Plantel do Zoológico
Machos Fêmeas Indeterminado
3 4 0

 

 

* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.

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