No mês de maio, o Zoológico de Brasília celebrou o nascimento de 51 filhotes de tigres-d’água da espécie Trachemys scripta. Esse réptil também é popularmente conhecido como tartaruga-de-orelha-vermelha, por causa da faixa vermelho-alaranjada que apresenta em ambos os lados da cabeça.

Os novos habitantes do Zoológico de Brasília pesam cerca de 7 gramas, mas podem chegar a pesar até 3 quilos, com comprimento médio de 20 a 30 cm, quando adultos. A tartaruga-de-orelha-vermelha é nativa dos Estados Unidos da América, mas já está introduzida na América do Sul, na Europa e na Ásia. Trata-se de uma espécie semi-aquática, com hábitos onívoros, ou seja, alimenta-se tanto de origem animal quanto vegetal.

“O nascimento das tartarugas representa um indicativo dos bons resultados das estratégias de manejo e conservação da equipe do Zoológico de Brasília. Trata-se de um resultado que é fruto de um trabalho diário contínuo, sempre voltado para a saúde e o bem-estar dos animais”, explica o diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, Wallison Couto.

Para garantir o desenvolvimento saudável dos filhotes, eles estão sendo acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por veterinários, biólogos e tratadores. Por isso, ainda não podem ser visitados pelo público.

Saiba mais sobre a tartaruga-de-orelha-vermelha

A tartaruga-de-orelha-vermelha é nativa dos Estados Unidos da América. Na foto, um dos filhotes nascidos no Zoológico de Brasília (Foto: Caio Cavalcante).

A tartaruga-de-orelha-vermelha possui manchas circulares na parte inferior e nas bordas do casco. Os indivíduos dessa espécie são frequentemente comercializados de forma ilegal como animais de estimação. Por isso, acabam sendo encontrados em locais fora do seu habitat natural, possivelmente por terem sido abandonados e introduzidos na fauna silvestre. Há registros de chegada desta espécie ao Brasil na década de 1980.

Os machos tendem a ser menores do que as fêmeas, embora possuam as garras anteriores mais longas. Esses animais enxergam muito bem e usam a visão para se comunicar. Outros modos comumente utilizados para comunicação são as vibrações e o toque utilizando as patas.